Outro dia, fazendo o dever de casa com as meninas, Sofia disse que ia usar o lápis "cor de pele" pra pintar a bonequinha.
Aquilo não me soou bem... mas confesso que deixei passar.
Alguns dias depois, me deparei com um livro intitulado "Lápis cor de pele", escrito por Daniela de Brito. Na capa a personagem principal se mostrava bastante pensativa.
Só aí minha ficha caiu.
Não havia percebido, até então, o preconceito embutido no termo "cor de pele". Afinal de contas, só existe um tipo de cor de pele?
Precisamos repensar crenças limitantes, frases e expressões tão repetidas que a gente nem mais se dá conta do que verdadeiramente significam.
Estou aqui fazendo a "mea culpa".
Depois disto, claro, provoquei uma discussão sobre o assunto em casa e expliquei que existem muitos tons de pele e que, aquele lápis, é só mais um.
E sabe o que eu descobri recentemente??? (adoro contar novidades!!!)
Uma caixa de giz de cera que dá o real significado a cor da pele. Olha só!!
Muitas vezes, não nos damos conta dos preconceitos embutidos nas frases que pronunciamos. É importante que a gente reflita sobre isto e ensine nossos pequenos a pensar criticamente.
Este livro (que eu recomendo) é muito interessante para começarmos uma discussão sobre o assunto!!
Um beijo multicolorido e até a próxima!!
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